No cenário agrícola do Brasil, uma revolução silenciosa vem ganhando força: o uso crescente de produtos biológicos. Esta abordagem não só demonstra um compromisso com práticas agrícolas sustentáveis, mas também revela uma busca incessante por eficiência e produtividade.
O faturamento do mercado de produtos biológicos ultrapassou recentemente R$ 2,9 bilhões na safra de 2022, um salto de 67% em relação à safra anterior, com previsões indicando uma possível triplicação desse valor até 2030.
Insumos como adubo orgânico que oferece mais do que nutrientes para o solo e para as plantas, é uma solução sustentável, produzida com consciência e responsabilidade ambiental. O SDM Adubo, por exemplo, é elaborado a partir de matérias primas renováveis, oriundas da atividade industrial. Alinhado aos princípios do desenvolvimento sustentável e da nova era da agricultura no Brasil.
Outro produto no centro dessa revolução é o extrato pirolenhoso que reduz a necessidade de pesticidas em até 40%. O SDfender, por exemplo, é um aditivo potencializador de (venenos/agrotóxicos) subproduto do carvão vegetal, feito a partir de gases emitidos durante o processo de queima da madeira. Ele auxilia na redução dos impactos ambientais, enquanto oferece uma solução orgânica para a proteção de plantas e solo, aumentando a sua defesa natural, potencializando herbicidas e fungicidas e servindo de escudo protetor.
Esta evolução reflete a competência crescente do Brasil na integração dos diferentes elos da cadeia produtiva agrícola. A necessidade de soluções combinadas tornou-se evidente à medida que as abordagens isoladas já não ofereciam proteção suficiente às plantas, aumentando o risco de perda de produtividade e de espaço em mercados mais exigentes.
A combinação de produtos químicos e biológicos é outra fronteira que vem sendo explorada com sucesso. Estudos demonstram que essa mistura pode ser altamente eficaz, como observado no controle da cigarrinha-do-milho, uma praga agrícola significativa.
Investimentos substanciais em pesquisa e desenvolvimento têm sido fundamentais para essas inovações. A capacidade de entender e manipular o microbioma do solo está abrindo novas possibilidades para uma agricultura mais precisa e adaptada às necessidades específicas de cada tipo de solo.
O Brasil, reconhecido por sua contribuição à segurança alimentar global, avança no conhecimento e aplicação de insumos conjugados. Este progresso tem sido crucial para o sucesso produtivo no cerrado brasileiro e para a promoção da biodiversidade e sustentabilidade dos sistemas produtivos.