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Conheça aqui o movimento carbono zero e sua importância para o agronegócio sustentável

Um estudo conduzido em Itaí, SP, por cientistas da Embrapa Meio Ambiente (SP) e da Embrapa Solos (RJ) comprovou que o uso de práticas agrícolas sustentáveis, como o Sistema de Plantio Direto (SPD), em áreas irrigadas, é capaz de aumentar o estoque de carbono do solo (ECS), reduzindo a liberação do gás carbônico (CO2) na atmosfera.

A conclusão é resultado de comparações e avaliações dos atributos físicos e hídricos de amostras de solos de duas bacias de primeira ordem (principal fluxo de água a partir da nascente) cultivadas com SPD sob irrigação por pivô central.

O movimento em direção ao carbono zero é uma resposta essencial às mudanças climáticas. Ele não apenas ajuda a proteger o planeta, mas também oferece vantagens competitivas às empresas que o adotam, alinhando-se às expectativas de consumidores e investidores preocupados com a sustentabilidade do agronegócio.

Entre as várias soluções para mitigar as mudanças climáticas, uma opção importante é o sequestro de carbono em agroecossistemas, especialmente em solos agrícolas. Além disso, o estoque de carbono no solo poderia compensar as emissões antrópicas, beneficiando a produtividade agrícola e mitigando o aumento da temperatura.

A colaboração entre governos, empresas e sociedade é fundamental para alcançar esses objetivos ambiciosos e necessários. O movimento do carbono zero visa integrar a gestão dos Gases de Efeito Estufa (GEE) na estratégia corporativa, promovendo a diminuição de suas emissões para proteger o ambiente em que vivemos.


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O QUE É ISSO – Carbono zero é uma iniciativa adotada por pessoas e empresas que querem não apenas a neutralizar a emissão de Gases de Efeito Estufa, mas também a eliminar completamente a produção desses gases.

O conceito foi desenvolvido 1990 os pesquisadores William Rees e Mathis Wackernagel, criaram o conceito da pegada de carbono, um índice para medir o impacto das atividades do homem sobre a natureza, a partir da quantidade de dióxido de carbono que elas emitem.

Embora leve a palavra carbono no nome, o termo não se refere somente ao dióxido de carbono (CO2). Outros gases que contribuem para o aquecimento global, como o metano e óxido nitroso, também entram no cálculo.

Atividades rotineiras em todo o planeta geram emissões de gases do efeito estufa e a chamada “pegada de carbono” foi a medida desenvolvida para se calcular a quantidade de emissão de carbono equivalente na atmosfera terrestre, por uma pessoa, atividade, evento, empresa, organização ou governo.

Cada pequena ação do dia a dia influencia nesse medidor. As escolhas do que comer, vestir, maneiras de se locomover e o estilo de vida de forma geral impactam nesse índice, que tem um papel fundamental para nortear como nossas ações alteram o presente e o futuro do nosso planeta.

Existe uma distinção significativa entre carbono zero e carbono neutro.

Enquanto o carbono neutro envolve ações para compensar emissões de CO2 e outros GEE, como a preservação ambiental ou a compra de créditos de carbono, o carbono zero foca na prevenção da emissão desses gases. Isso requer investimentos consideráveis em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias que permitam a operação empresarial sem emitir poluentes.

Nesse contexto, além de práticas como a correta separação de resíduos e a conservação de recursos naturais, a adoção de fontes de energia limpas, a reestruturação de processos e a implementação de práticas sustentáveis são essenciais, abrangendo toda a cadeia de fornecimento.

Para se medir a pegada de carbono é necessário se ter informações completas, de todos os insumos utilizados na lavoura, bem como de sua fabricação, para que seja feito o inventário completo de ciclo de vida da plantação. 

Desta forma se verifica quanto de carbono foi emitido em ações como uso de combustíveis no trator e fertilizantes no solo, por exemplo. 

Isso significa que a empresa deve se comprometer continuamente a manter suas emissões no nível zero, o que inclui educar seus funcionários, escolher fornecedores com cuidado e operar de forma a não poluir o ambiente. Emissões Globais de Carbono

Os últimos dados confiáveis sobre emissões globais de CO2, de 2019, indicaram a produção de mais de 36,4 bilhões de toneladas, desencadeando um intenso debate global sobre a preservação da vida na Terra. Mais de 190 países comprometeram-se a reduzir significativamente suas emissões até 2030.


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Por conta disso, criou-se um mercado em torno dos créditos de carbono, uma vez que, a cada uma tonelada de carbono não emitido contabiliza-se 1 crédito de carbono. A cada vez que um país ou empresa consegue ficar abaixo da sua meta de emissão de carbono, ele é notificado pelo MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e recebe os devidos créditos de carbono. O problema é que uma porcentagem mínima dos agricultores brasileiros entenderam esse conceito e estão ganhando dinheiro. A atividade pode render uma bom dinheiro extra.

A Instrução normativa 325/22 (IN 325/22) do Banco Central dispõe que, se o crédito tiver sido comprado para revenda, terá que ser contabilizado pelo valor justo (de mercado). Se for para compensar as emissões de gases do efeito estufa da própria instituição financeira, deve ser contabilizado pelo valor justo ou o custo de aquisição, o que for menor.

Portanto, se você adotou práticas sustentáveis em sua propriedade e agende aos 4 requisitos básicos para vender carbono (o tamanho da terra, sua localização, a taxa de desmatamento e também manter a documentação em dia) procure os órgãos oficiais da sua região, como Emater, CREA, cooperativas etc e se informe. Pode ser que você esteja deixando de ganhar um extra e nem saiba disso.