Em meio às crescentes demandas por práticas sustentáveis e à ascensão dos conceitos de Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG), o Brasil se destaca como líder global no combate a pragas e doenças por meio da utilização eficiente de bioinsumos, de acordo com pesquisa global conduzida pela consultoria norte-americana McKinsey.
O estudo, que envolveu a coleta de dados junto a 5,5 mil agricultores de diferentes regiões do mundo, revela que os produtores rurais brasileiros já implementam práticas consideradas como “agricultura do futuro” em diversos países.
O estudo destaca o Brasil como um líder global na implementação de técnicas sustentáveis na agricultura, demonstrando a capacidade do país em conciliar produtividade e preservação ambiental.
No que diz respeito ao uso de produtos biológicos para controle de pragas, crescimento de plantas e fertilização do solo, o Brasil lidera significativamente em comparação com outras nações.
Proteção das lavouras: 55% dos agricultores brasileiros adotam produtos biológicos, enquanto na União Europeia esse percentual é de 23%, 8% na China, 6% nos Estados Unidos, 5% no Canadá, 4% na Argentina e 3% na Índia.
A pesquisa aponta que o Brasil tem obtido êxito na implementação de métricas objetivas de avaliação, consolidando-se como referência global em práticas sustentáveis na agricultura. E 100% dos agricultores brasileiros relataram conhecimento sobre produtos biológicos, evidenciando um alto nível de conscientização.
Crescimento do mercado: O mercado brasileiro de bioinsumos registra um crescimento anual de 50%, em comparação com a média global de 15%, indicando uma mudança significativa nas práticas tradicionais.
A adoção de bioestimulantes, como bactérias, fungos, ácidos, extratos pirolenhosos (como o SDFender), biopolímeros e compostos inorgânicos, também é expressiva entre os produtores brasileiros.
A pesquisa da McKinsey reforça o protagonismo do Brasil na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para a agricultura, posicionando o país como referência global na adoção de bioinsumos e práticas agrícolas do futuro.