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Investimentos globais em energia limpa, em 2023, alcançaram 79,1% do PIB brasileiro

Os investimentos globais em energia limpa, em 2023, alcançaram R$ 8,5 trilhões, o que representou 79,1% do PIB brasileiro de 2023, que foi de R$ 10,740 trilhões. As iniciativas de energia limpa, abrangendo desde energias renováveis e até combustíveis de baixa emissão e projetos de eletrificação ganharam impulso diante de um cenário de preços de combustíveis fósseis altos e instáveis, além de um ambiente econômico mais favorável. A energia limpa segue lado a lado com o desenvolvimento do agronegócio sustentável.

Estas informações fazem parte de um estudo apresentado pela seguradora Allianz Trade, que lista, os desafios e oportunidades para o setor energético ecologicamente correto e sustentável: o impacto do aumento das taxas de juros, a implementação de regulamentações ambientais, as políticas públicas voltadas para infraestrutura e as complexas relações geopolíticas, como a guerra na Ucrânia e a rivalidade entre China e Estados Unidos.

Influenciado por variações nos preços do petróleo, tensões geopolíticas e a transição para fontes de energia mais sustentáveis, o panorama para a indústria de petróleo e gás é descrito como incerto, no estudo apresentado pela seguradora Allianz Trade.

O foco em energia limpa beneficia diretamente regiões como a Amazônia, que desempenha um papel vital na produção de energia limpa, especialmente por meio das usinas hidrelétricas, graças à sua capacidade de gerar água e energia.

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O estudo da Allianz também enfatiza a importância de explorar novas formas de energia renovável, como a eólica e a solar, para diversificar as fontes de energia. E lembra que o Brasil se destaca no cenário mundial de energia devido à sua geografia e clima, que favorecem a produção de energia renovável durante todo o ano em todas as regiões.

O QUE É ENERGIA LIMPA: é qualquer forma de energia produzida a partir de fontes renováveis com

  • Ausência de emissão de gases poluentes durante o processo de produção;
  • Baixo (ou nulo) impacto ambiental na região onde é gerada;
  • Baixa emissão de carbono (ou a neutralização do carbono emitido).

Conforme informações do Ministério de Minas e Energia, em 2023, a capacidade instalada na matriz elétrica do país registrou um aumento de 7 Gigawatts (GW). Essa marca histórica é particularmente impulsionada pelo considerável crescimento nas fontes de energia solar e eólica, as quais representam 83,79% da expansão total.

A energia solar lidera esse avanço, alcançando um acréscimo de 3 GW, marcando o maior aumento em sua geração na série histórica. Em seguida, a energia eólica contribuiu com 3,2 GW para o Sistema Interligado Nacional (SIN), consolidando o segundo maior incremento registrado nessa forma de geração.